Ao longo dos séculos, a Serra da Estrela moldou os modos de vida tradicionais e foi também ela própria moldada por uma presença humana rural e pastoril, numa sintonia que criou uma paisagem e uma riqueza cultural que devemos preservar e desenvolver. Localizado nas proximidades do Parque Natural da Serra da Estrela, em pleno sopé da Serra, na genuína aldeia de Travancinha, a Eco Quinta Chão do Rio beneficia desta envolvência única e privilegiada.
Aqui existe a responsabilidade, respeito e contribuição para a preservação, recuperação e valorização do meio ambiente natural e da cultura da região, perpetuando a memória dos modos de vida tradicionais, criando valor e contribuindo para o desenvolvimento económico e social da região, beneficiando as gerações vindouras. A política de sustentabilidade orienta as acções deste espaço e por isso é promovida a diversidade, são incentivadas experiências amigas do ambiente e o desenvolvimento local é uma preocupação, assim como o impacto ambiental.
A Eco Quinta Chão do Rio é uma quinta com oito hectares, árvores antigas, grandes maciços em granito, cogumelos e flores raras onde, quando chega o pastor com o seu rebanho, o som dos badalos inunda o prado. É também um pequeno aglomerado de confortáveis casas em pedra e telhados de colmo, que parece ter estado sempre ali, em volta da piscina biológica de águas cristalinas.
Localizado na aldeia de Travancinha, a 12 km de Seia e Oliveira do Hospital, é a acomodação ideal para conhecer toda a Serra da Estrela nas diferentes estações do ano.
Ainda neste local, encontram-se um parque infantil, bicicletas gratuitas, carros de mão (para transporte de malas ou brincadeiras com crianças), uma pequena loja de recordações regionais e um grande tanque em pedra para lavagem da roupa.
Rodolfo e Catarina
Tivemos ambos infâncias em meios rurais e quando nos conhecemos e apaixonámos, apesar de vivermos na cidade, o gosto pelo contacto com a terra e a natureza manteve-se. Ainda jovens, descobrimos a aldeia da Travancinha, na Serra da Estrela, onde se encontrava à venda um terreno com alguns hectares e a ruína de uma cabreira. Apaixonados pelo local, avançámos imediatamente com a escritura e durante dois anos trabalhámos no terreno, enaltecidos pela beleza natural e qualidade de vida que aquele oferecia. Nesta reviravolta de mudanças, a Catarina ficou sem trabalho e o que nos parecia um porto de abrigo esteve a ponto de se perder, a Catarina aproveitou o desemprego para voltar a estudar e o turismo pareceu-lhe a opção acertada, sector com que se identificava e que secretamente desejava desenvolver no Chão do Rio. Por isso, quando a venda da quinta parecia a opção mais óbvia, a Catarina viu neste momento difícil uma oportunidade para me convencer a partilhar o espaço com quem a poderia ajudar a preservar.
O Senhor Henrique, construtor civil, e a Dona Emília, auxiliar de educação, foram escolhidos para receber os hóspedes, uma vez que eram um casal amigo e residente na aldeia. Juntos, com o seu esforço e paixão incansáveis e dedicados ao trabalho, deram alma e significado a este projeto e aí encontraram uma perspectiva de vida mais estável, do que viriam a descobrir ser uma vocação.
