
Nesta oficina vamos ter connosco a mestre cesteira Cristina da Fonseca a partilhar uma das mais antigas artes artesanais do nosso país. Antigamente fabricavam-se cestos para as diferentes culturas e produtos da região saloia (morangos, hortícolas, pão e queijo) que eram transportados até Lisboa.
Vamos conhecer e aplicar algumas das principais técnicas de cestaria executando uma cesta com o fundo em leque em buínho (scirpus lacustris) e executar esteiras em buínho utilizando o método tradicional de tear primitivo com pedras e fio. Usado habitualmente no fabrico de cestos, cadeiras e esteiras.
O bunho (schoenoplectus lacustris) é uma planta que cresce em zonas húmidas junto dos rios portugueses e é usado para fazer esteiras, cestas, móveis e empalhar cadeiras.
Aproveitamos o início do Verão para aprender a fazer esteiras em bunho num tear de pedras tradicional. As esteiras são habitualmente usadas para criar zonas de sombra, de repouso e bem estar.
Objectivos | Dar a conhecer aos participantes a prática da arte de fabricar cestos com com o fundo em leque em buínho juntamente com uma mestre cesteira que conta muitos anos a trabalhar este ofício. O objectivo principal é reaprender os ofícios tradicionais com antigos mestres para que esta sabedoria não se perca entre gerações.
Destinatários | Todos os que queiram aprender esta arte tradicional, por curiosidade ou como formação introdutória para posterior prática e fabrico artesanal de cestos. Não é necessária experiência prévia.
Formador | Cristina Fonseca | cesteiro tradicional (profissão)
A Cristina Fonseca é Cesteira desde 1985 e dedica-se à cestaria com uma vertente contemporânea. Em paralelo desenvolve uma actividade de formação e divulgação das diferentes fibras vegetais portuguesas.